Vale a pena aceitar pagamentos por NFC ou carteiras digitais?

Em Cartão de crédito e débito por André M. Coelho

Mesmo que você nunca tenha possuído um telefone ou tablet equipado com NFC, você já provavelmente usou o NFC para alguma coisa. A tecnologia, que permite que dois dispositivos locais compartilhem pequenos dados, é incorporada em coisas como cartões de fidelidade, anúncios impressos e cartões inteligentes.

Agora que a tecnologia é colocada em mais celulares, NFC estão se tornando cada vez mais relevantes, especialmente quando se trata de pagamentos móveis. E as carteiras digitais são partes essenciais desse sistema moderno de pagamentos.

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Nesse contexto, surgem também as carteiras digitais que podem também tomar duas formas:

NFC usado nos pagamentos

O NFC e as carteiras digitais estão sendo usados para facilitar os pagamentos além, é claro, de tornar o processo mais seguro. (Foto: Mobile Commerce Press)

Pagamento NFC Android e iPhone: como funciona?

O NFC e as carteiras digitais trabalham juntos para um futuro de pagamentos móveis. É uma solução que finalmente protege nossas carteiras de roubos e fraudes. A maior preocupação em relação aos pagamentos NFC é a segurança, mas a estrutura de pagamento móvel é tão complexa, qualquer hacking ou interceptação seria muito difícil.

Muitos varejistas já possuem terminais de pagamento por NFC, facilitando a transição para pagamentos móveis. Os telefones compatíveis com o Google Wallet podem atualmente usar esses terminais, assim como os iPhones compatíveis com o Apple Pay. Bancos já começaram a lançar aplicativos, produtos e serviços de carteiras digitais para o uso com o NFC.

Depois de iniciar o aplicativo de pagamento em seu telefone, o telefone é tocado no terminal do cartão de crédito e uma conexão é feita usando o NFC. Neste ponto, você pode ser solicitado a digitalizar o dedo ou inserir uma senha para aprovar a transação. A transação é então validada com um chip separado denominado elemento seguro (SE), que retransmite essa autorização de volta ao NFC. A partir daí, o pagamento termina o processamento da mesma maneira que seria em uma transação de transferência de cartão de crédito tradicional.

Três anos após o lançamento do Google Wallet, a Apple entrou no jogo com sua própria solução de pagamento móvel, a Apple Pay. Combinando sistemas existentes no aparelho da Apple com o scanner de impressões digitais, a empresa apresentou uma solução de pagamento que finalmente facilitou a incorporação dessa tecnologia.

Por que os pagamentos baseados em NFC são seguros?

O passo mais importante na transação de pagamento móvel é o elemento seguro, que possui todo o poder de autorização. Se é um chip no telefone, ou funciona na nuvem, o elemento seguro é inviolável e protegido por uma assinatura digital exclusiva. A arquitetura do elemento seguro é projetada para ser endurecida contra ataques ao telefone. Isso inclui ataques de software, mas também ataques baseados em hardware em que alguém obteve seu telefone ou cartão SIM. É quase impossível para um sistema “normal” quebrar esse sistema de segurança.

Vale a pena aceitar NFC?

Se não houver custos extras para sua empresa, como a troca das máquinas de cartão, um aluguel, taxas, e tarifas mais caras, aceitar NFC é uma boa pedida para aumentar os tipos de pagamentos que você pode aceitar.

Se é necessária a troca das máquinas de cartão, é necessário fazer uma análise do seu público e dos custos envolvidos. Por exemplo, se seu público não usa ou não quer usar o NFC e carteiras digitais para pagamentos, os custos da troca das máquinas podem não valer a pena. Geralmente esse tipo de pagamento é mais usado por jovens e pessoas mais ligadas em tecnologia. Agora se seu público começa a perguntar sobre essa modalidade de pagamento, a troca pode acabar valendo a pena, e pode ser uma oportunidade para você pesquisar melhores máquinas de cartão que ofereçam o NFC por custos mais baixos.

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Sobre o autor

Autor André M. Coelho

Crédito ou débito? Esta é uma pergunta quase sempre feita ao se pagar com cartão mas é uma questão também comum na vida de muitos brasileiros. Com mais de 300 horas em cursos de finanças, empreendedorismo, entre outros, André formou-se em pedagogia e se especializou em educação financeira. Dá também consultorias financeiras e empresariais quando seus clientes precisam de ajuda e compartilha conhecimentos aqui neste site.

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