O que é logística reversa? Quais os tipos?

Em Educação financeira por André M. Coelho

A logística reversa é tradicionalmente definida como o processo de mover um produto do seu ponto de consumo até o ponto de origem para recuperar o valor, retornar um item defeituoso ou garantir a eliminação adequada. É um dos campos de desenvolvimento de negócios mais importantes. A logística reversa inclui atividades para evitar retornos, para reduzir o uso de materiais no sistema e para garantir a reutilização e reciclagem de materiais.

Logística reversa: conceito

O processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e econômico de matérias-primas, inventário, produtos acabados e informações relacionadas desde o ponto de recebimento do cliente até o ponto de origem para recuperar valor ou para a disposição adequada é a definição base da logística reversa. Ela é o gerenciamento de todas as atividades envolvidas no fluxo de bens, demanda de informações e dinheiro na direção oposta ao fluxo logístico primário, a redução na geração de resíduos e gerenciamento de coleta, transporte, disposição, e reciclagem de resíduos perigosos e não perigosos de forma a maximizar a rentabilidade a longo prazo do negócio.

Logística reversa

A logística reversa garante que diversos processos na entrega de produtos seja garantida e que todos saiam satisfeitos no processo. (Foto: GoPigeon)

Tipos de Logística Reversa

A logística inversa abrange uma ampla gama de itens e atividades e pode incluir diversos processos diferentes:

Retorno de mercadorias: devoluções de mercadorias por parte do cliente, tais como problemas de garantia, prazo de arrependimento, entre outros.

Retorno evasivo: processos que procuram minimizar os retornos, como sites de suporte ou parceiros locais de reparação.

Remanufatura: construção de produtos com uma combinação de peças reutilizadas, reparadas e novas.

Remodelação: recondicionar bens usados ​​para revenda.

Embalagem: o uso de embalagens duráveis ​​que são reutilizadas continuamente retornando na cadeia de suprimentos. Isso pode incluir pacotes que o cliente usa e retorna, como garrafas de bebidas.

Bens não vendidos: em alguns casos, os produtos não vendidos podem ser devolvidos pelos parceiros de distribuição de acordo com os termos do contrato.

Fim da vida: aceitando bens no final de sua vida para reutilização e reciclagem.

Falha de entrega: entregas que não são completas por vários motivos, como a recusa de entrega pelos clientes.

Arrendamento: clientes que retornam coisas que estão em empréstimo, como um aluguel de equipamentos.

Reparos: retornando coisas ao produtor para reparação e manutenção.

Sempre que possível, os materiais de embalagem podem ser de dupla finalidade, como no caso de grandes sacolas, paletes de madeira, tambores, etc. Todos esses itens podem ser reutilizados no mercado de destino ou mesmo retornando ao seu transportador original, de forma a reaproveitar os itens e gerar economias no transporte. E esse reaproveitamento e continuidade cíclica dos produtos deve ser uma constante preocupação da logística reversa.

O que você já sabe sobre logística? Quais conhecimentos tem para compartilhar conosco?

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

Crédito ou débito? Esta é uma pergunta quase sempre feita ao se pagar com cartão mas é uma questão também comum na vida de muitos brasileiros. Com mais de 300 horas em cursos de finanças, empreendedorismo, entre outros, André formou-se em pedagogia e se especializou em educação financeira. Dá também consultorias financeiras e empresariais quando seus clientes precisam de ajuda e compartilha conhecimentos aqui neste site.

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