Qual banco tem a menor taxa de juros?

Em Bancos e instituições financeiras por André M. Coelho

Um dos grandes atrativos dos bancos são as taxas de juros que eles cobram de seus clientes. Quanto menores as taxas, melhor para os clientes dos bancos, que terão melhores possibilidades para obter crédito sem pesar muito no bolso. Nos últimos anos, as taxas de juros tem baixado exponencialmente, em uma tentativa de incentivar o consumo de produtos e assim, aquecer nosso mercado e a indústria. Mas quais são as menores taxas do Brasil?

Não entra em nossa avaliação as taxas do BNDES e nem as taxas de cooperativas de crédito, uma vez que seus padrões são diferentes daqueles estabelecidos no mercado.

Perceba também que funcionários públicos e funcionários de empresas que tem parcerias com os bancos aqui citados também tem taxas diferenciadas. Estamos avaliando apenas as taxas básicas para que nossos leitores tenham um padrão comparativo, principalmente na hora de negociar melhores condições e menores juros.

TAXAS MÉDIAS DE JUROS (% ao mês)*
InstituiçãoCheque especialCrédito pessoalCompra de veículosAquisição de bens
 MarçoSetembroMarço
SetembroMarçoSetembroMarçoSetembro
Banco do Brasil8,655,322,702,191,711,282,171,87
Bradesco8,788,444,904,151,731,503,243,20
Caixa8,054,292,411,841,851,405,975,42
Itaú Unibanco8,868,644,153,481,841,44não constanão
consta
Santander10,3110,133,563,351,722,051,252,57
*Taxas relativas aos períodos de 14 a 20 de março e 11 a 17 de setembro de 2012
Fonte: G1/Banco Central (o BC não informa taxas referentes a cartão de crédito)
Queda dos juros

Mesmo com a queda dos juros, nossas taxas ainda estão entre as mais altas do mundo. O principal problema nos preços dos produtos está na oferta, e não na demanda. (Foto: http://www.assfapom.com)

Nessa tabela, retirada do site G1, vemos que só falta a taxa de juros para financiamento de imóveis. Historicamente, a Caixa é o banco que tem as melhores condições e menores taxas do mercado, sendo que isso não tende a variar muito com o tempo. Já para financiamento de veículos, o Banco do Brasil lidera com certa folga no mercado, assim como aquisição de bens de consumo.

O que é importante ressaltar destas taxas é que elas são flexíveis em negociações com seu gerente. E você pode transferir seu financiamento e/ou empréstimo entre uma instituição e outra, um excelente benefício que vem junto com a competitividade do mercado financeiro.

O principal fator que influencia sua taxa de juros é a análise de risco: se você sempre foi um bom pagador e não tem muitas dívidas, não há muitos motivos para se preocupar em negociar taxas. Entretanto, se você sempre atrasa pagamentos e tem débitos em seu nome, negociar uma melhor taxa pode ser complicado.

Este ano, a tendência é que a taxa de juros estabilize um pouco até que a indústria possa suprir melhor a demanda do mercado. Veremos investimentos na área de infraestrutura que pretendem acabar um pouco com o funil da produção brasileira, gerando uma possível baixa na inflação e nos preços dos produtos. Resta esperar um pouco para ver os resultados.

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

Crédito ou débito? Esta é uma pergunta quase sempre feita ao se pagar com cartão mas é uma questão também comum na vida de muitos brasileiros. Com mais de 300 horas em cursos de finanças, empreendedorismo, entre outros, André formou-se em pedagogia e se especializou em educação financeira. Dá também consultorias financeiras e empresariais quando seus clientes precisam de ajuda e compartilha conhecimentos aqui neste site.

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