Mão de vaca x Saber Economizar – 10 dicas pra você!

Em Educação financeira por André M. Coelho

A frugalidade é uma palavra da moda popular estes dias. Com as recentes “crises econômicas”, todo mundo está fazendo isso ou pelo menos tentar fazê-lo. Mas muitas pessoas estão confusas sobre o que realmente é a frugalidade ou o saber economizar. Muitas pessoas, inclusive eu, às vezes, estão simplesmente sendo mãos de vaca, mas fazendo a economia em nome de frugalidade. Então, qual é a frugalidade, afinal? O que significa apenas ser sovina, um grande mão de vaca?

Ser frugal é fazer o uso sábio e intencional de dinheiro ao poupar ou gastar. É ser cuidadoso, racional e prudente com seus recursos. Saber economizar ajuda a esticar seus reais suados tanto quanto possível.

Ser um mão de vaca, no entanto, é a relutância em gastar dinheiro, mesmo em coisas que são necessárias. É ser mesquinho, avarento, mão fechada. Ele está comprando coisas que são inferiores em qualidade, apenas para economizar um dólar ou dois. Ser um mão de vaca é deixar que os outros paguem a conta ou ser desonesto, a fim de guardar um dinheirinho. Ser mesquinho é o egoísmo e muitas vezes resulta do medo de ficar sem dinheiro e não ser capaz de cuidar de si mesmo e sua família.

Diferenças entre saber economizar e ser avarento

Perceba que há uma grande diferença entre a avareza e a sabedoria na hora de economizar. Ela podem até se parecer superficialmente, mas você rapidamente verá que o saber economizar não te deixa ranzinza. (Foto: blogs.southtownstar.com)

Então, qual é a diferença entre ser barato e ser frugal?

A chave para entender a diferença é entender que a mesquinharia está apenas preocupada com gastar a menor quantidade de dinheiro possível. Frugalidade, no entanto, entende que é necessário gastar dinheiro, mas aqueles que são frugais são pensativos e sábia sobre quando e onde eles escolhem gastar seu dinheiro. Eles nunca, por exemplo, gastariam menos por um produto de menor qualidade e que sabe que trocariam em breve, por saber que isso é uma economia porca.

Ser mesquinho é comprar por um capricho quando algo está em promoção, considerando-se apenas que o item atualmente pode ser comprado por menos. Ser frugal é ser intencional com compras, decidindo as coisas que são necessárias, o que você quer, e pesquisar para encontrar o melhor negócio.

Ser mão de vaca é comprar o alimento mais barato possível sem levar em conta a qualidade e nutrição. Ser frugal considera tanto o custo dos alimentos, bem como os benefícios positivos para a saúde de uma dieta equilibrada e adequada.

Ser mesquinha é sair para jantar, mas considerar o lugar mais barato, afim de “salvar” o dinheiro. Ser frugal é ter um orçamento de cada mês uma certa quantia para comer fora, inclusive em lugares mais chiques.

Ser frugal é considerar o seu próprio conforto, bem como o valor de poupar dinheiro, e encontra a temperatura certa que equilibra essas considerações. Ser mesquinho, no entanto, é não se importar com sua qualidade de vida afim de gastar menos dinheiro.

Encontrando o equilíbrio entre saber economizar e ser um mão de vaca

O dinheiro é uma coisa boa pois nos dá a capacidade de prever as coisas que precisamos e queremos. De um lado do dinheiro, há a avareza, que é ter medo de gastar o seu dinheiro e nunca permitir-se a receber qualquer atendimento fora dele. Na outra extremidade está a extravagância, que está em gastar tudo o que você recebe imediatamente quando cai em suas mãos.

Frugalidade é realmente uma questão de equilíbrio. É equilibrar suas necessidades e desejos de hoje com essas necessidades e desejos de amanhã para um melhor uso.

Apertando as contas e as diferenças entre mão de vaca e saber economizar

Muitas vezes, você perceberá como necessário apertar um pouco as contas par anão ficar no prejuízo. Isso é ser sábio. Apertar as contas todos os dias é ser mão de vaca. (Foto: beforeitsnews.com)

Frugalidade não é um destino, mas uma jornada, é um trabalho em andamento. Há momentos em que você deve gastar dinheiro e há momentos em que você não deve. É um ato de equilíbrio constante para encontrar o ponto certo de frugalidade. E na tentativa de encontrar esse ponto, haverá momentos em que você vai pensar: “Ah, eu gostaria de ter comprado isso …” ou “Eu desejo que eu não tivesse comprado este…”.

Cada dia da frugalidade é diferente quando decidir o que vale o seu dinheiro suado, e o que não vale. Ter a paciência para decidir o que é verdadeiramente necessário e desejado é difícil, mas necessário. Isso requer a compreensão de qual a renda que você tem, e depois de muita reflexão e planejamento onde e como você quer usar essa renda. Tomar decisões intencionais, muitas vezes exige sacrifício em determinadas áreas para que você tenha os meios para fornecer para outras áreas. Embora seja um sacrifício, leva a uma maior satisfação e paz de espírito.

Considerações pessoais

Eu me considero uma pessoa frugal, mas no meu desejo de pagar minhas dívidas o mais rápido possível e começar a poupar para os meus sonhos, eu acho que, às vezes, eu estou balançando para o lado mais mesquinho do espectro. Eu encontro-me disposto e mal-humorado sobre gastar dinheiro em coisas que preciso e que honestamente acrescentam mais qualidade de vida para meu dia a dia.

Quando isso acontece, eu tenho que me lembrar que a frugalidade é mais sobre as prioridades e menos sobre quanto dinheiro eu gasto. Estou aprendendo que por ser frugal, eu posso economizar para o futuro e ao mesmo tempo viver no presente.

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

Crédito ou débito? Esta é uma pergunta quase sempre feita ao se pagar com cartão mas é uma questão também comum na vida de muitos brasileiros. Com mais de 300 horas em cursos de finanças, empreendedorismo, entre outros, André formou-se em pedagogia e se especializou em educação financeira. Dá também consultorias financeiras e empresariais quando seus clientes precisam de ajuda e compartilha conhecimentos aqui neste site.

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