Como evitar e se proteger da saidinha de banco?

Em Educação financeira por André M. Coelho

A saidinha de banco é um dos golpes que mais amedrontam os usuários de nosso sistema financeiro e que faz com que muitos temam pela segurança no dia a dia. Já houve muitas ações na direção de acabar com este problema de segurança pública. Uma das medidas tomadas foi a proibição de celulares dentro de bancos, que não resultou em efeitos muito positivos. E ainda por cima, é comum ver pessoas utilizando-os mesmo com a proibição, sem que os seguranças do banco tomem qualquer atitude em relação a isso.

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Talvez o mais óbvio, mas que muitas pessoas relevam: evite sacar grandes quantias em dinheiro. Prefira usar as opções como transferências bancárias (DOC e TED) e pagamentos eletrônicos. Limite seus saques para valores entre R$100,00 e R$200,00, com muitas notas pequenas, preferencialmente. Divida esse dinheiro em mais de um lugar em seus bolsos ou bolsas. Assim, você diminui os riscos de perder tudo de uma só vez.

Caso seja realmente necessário sacar uma quantia mais alta, escolha sempre agências em locais movimentados, dentro de shoppings ou supermercados. Observe a movimentação ao redor da agência para comportamentos suspeitos. Caso sinta-se inseguro, converse com o segurança da agência ou um policial milita sobre suas suspeitas.

Saidinha de banco

Se você for pego no golpe saidinha de banco, não reaja. Sua vida vale muito mais do que seu dinheiro. (Foto: blogdoesteves.com)

Evite retirar dinheiro em dias de pagamento (5,10 ou 20 de cada mês). Agende suas contas para débito automático nesses dias para  que você não tenha que sacar nenhuma quantia. São os dias mais visados pelos criminosos.

Não frequente a agência bancária sempre nos mesmos horários, quebrando a rotina e evitando que um ladrão possa tentar te assaltar quando você menos espera. Preferencialmente, nunca vá a mesma agência muitas vezes.

Caso seja surpreendido pelo criminoso, não reaja. Entregue o dinheiro, entre em contato com a PM e dirija-se à delegacia mais próxima para registrar um Boletim de Ocorrência e assim, proteger sua vida e maximizar a possibilidade de reaver seu dinheiro. Lembre-se que sua vida vale muito mais do que qualquer dinheiro possa pagar.

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

Crédito ou débito? Esta é uma pergunta quase sempre feita ao se pagar com cartão mas é uma questão também comum na vida de muitos brasileiros. Com mais de 300 horas em cursos de finanças, empreendedorismo, entre outros, André formou-se em pedagogia e se especializou em educação financeira. Dá também consultorias financeiras e empresariais quando seus clientes precisam de ajuda e compartilha conhecimentos aqui neste site.

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